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Elas se viram. E inspiram!



Empreender não é fácil. Ser mãe não é simples. Encarar uma pandemia não é normal. Misture tudo e encontre uma fórmula fácil, simples e normal para... Dar tudo errado! Mas quem disse que a gente entrega os pontos?


Em meio às minhas próprias incertezas e culpas, que insistem em atrapalhar o almejado equilíbrio, busquei ideias e motivações em três lindas e inspiradoras mães que empreendem. Cada uma em seu segmento; empreendedoras por motivos bem diferentes. Mas todas conectadas pelo propósito de fazer dar certo.


A seguir, você pode conhecer melhor cada uma delas e tirar os insights que irão contribuir para o seu dia a dia também.


 

“Minha motivação para empreender veio daquele clichê mais que verdadeiro: a maternidade costuma parir grandes empreendedoras. No meu caso, não foi diferente. Meu desejo por empreender e fazer algo que pulsasse meu coração surgiu mais forte após o nascimento do Miguel”

Daiani Reichert, empreendedora na @itkids_store, marca infantil de pijamas e moda minimalista, criada em outubro de 2018, e mãe do Miguel, de cinco anos de idade.


Pandemia e negócios: Felizmente, o formato de negócio da It Kids já estava pré-estruturado para a nova realidade. O posicionamento principal da marca é via online e, quando a pandemia iniciou, a nova coleção já estava desenvolvida e em fase de produção. Houve alguns problemas de fornecimento de matéria-prima e também redução de jornada de trabalho dos terceirizados, mas mesmo com atrasos, não nos causou maiores danos. Além disso, com as crianças em casa, a procura por pijamas e roupas confortáveis aumentou.


Filho x jornada: Este foi um dos maiores desafios, pois sempre tive a escola como rede de apoio em turno integral, inclusive para a alimentação do Miguel. Já tivemos diferentes fases de organização neste período, mas com certeza o que nos ajudou a superar as dificuldades foi incluir o Miguel nas atividades da marca, como separar produtos, escolher os mimos, colocar perfume nas peças, carimbar as embalagens, além claro, de modelar para as fotos e participar de vídeos divertidos. Ele passou a se sentir importante ao receber o título de estagiário da It Kids e ter minha atenção em um período maior do dia, sempre levando tudo como diversão. Claro que temos os momentos de folga, quando rolam muitas brincadeiras, chamego e também pausa para telas.


Aceitação: Como a demanda teve aumento, e o tempo teve que ser dividido entre os cuidados do filho e da casa com o trabalho, estou tendo que priorizar tarefas e lidar com o sentimento de não dar conta de tudo. É um exercício diário de aceitação da nova realidade e adaptação da forma de trabalho para alcançar a qualidade do tempo.


Flexibilidade: Neste período, tenho compreendido a necessidade e importância de planejamento e a capacidade de rápida adaptação e estruturas flexíveis, que são essenciais para a sobrevivência de qualquer negócio, independente do seu ramo de atuação ou tamanho.


E, depois da pandemia: o Mig vai poder fazer sua tão esperada festinha do tema “polícia”, para celebrar o aniversário completado em abril <3

 
“Desenvolvemos os cursos do zero a partir de janeiro e gravamos as aulas todas durante a pandemia. A nossa missão é acolher e empoderar mães e famílias que querem viver a criação bilíngue de uma forma leve, sem pressão e sem julgamentos. A nossa metodologia é o que chamamos de nosso bilinguar. É isso que queremos compartilhar e também inspirar outros a buscar o seu caminho, o seu método, o seu bilinguar”

Aline Jaeger, professora da Unisinos e empreendedora no projeto @maebilingue - criação bilíngue, criado há quatro anos e que, desde maio, se transformou em dois cursos no Hotmart em parceria com a Cíntia (@cariocainlondon), que mora na Inglaterra: “Criando filhos bilíngues: da teoria à prática” e “Criando filhos bilíngues através da contação de histórias”. A Aline é mãe do Lucas, de quase cinco anos de idade, e espera a Serena que irá nascer ainda em agosto.


Pandemia produtiva: Eu me tornei empreendedora em plena pandemia. Eu criei dois cursos do zero neste período, então a pandemia foi um momento muito frutífero, consegui focar e de fato fazer. Acho que o fato de estar em casa o tempo todo, sem aquela rotina quebrada de ir e vir, sair pra universidade, voltar, sair pra escola do Lucas, voltar, e mais as mil saídas que temos sempre... Não ter esse pipocado na rua fez os meus dias e as minhas horas renderem mais. Consegui me organizar pra dar conta e fazer o sonho sair do papel.


Empreender, maternar e gerar: A minha sorte foi que o período de execução e criação do curso foi durante o meu segundo trimestre de gestação, trimestre com mais energia, menos enjoo e menos cansaço. Eu conto com ajuda em casa e isso facilita muito. Os avôs também continuaram dando uma ajuda com o Lucas em alguns momentos, algumas tardes, para que eu pudesse focar nas gravações e não precisar trabalhar só na madrugada. Durante uns dois meses eu dormi muito pouco. Umas 4/5 horas por dia pra poder dar conta de tudo, o curso na madrugada, durante o dia as aulas para ministrar da universidade e mais tempo para ficar com o Lucas. Aquela imagem de equilibrar os pratos me definia.


Aprendizado constante: Acho que a parte mais difícil de tudo isso é a organização pra dar conta de tudo, lidar com a ansiedade de não saber quando tudo isso vai acabar, lidar com o Lucas, que além de estar sofrendo com a pandemia, também tem as angústias da chegada da mana, de não ser mais filho único. E também o não saber como vai ser a minha vida com a chegada da Serena, como eu vou dar conta de tudo!


E ainda sobre o Lucas: ele é bilíngue desde a gestação e se orgulha disso, dando ainda mais orgulho pra mamãe Aline <3


 
“A motivação para empreender foi minha demissão da empresa na qual eu trabalhava na época. Se não tivesse acontecido, não sei se eu teria tido a coragem, mas hoje agradeço, pois foi o que me proporcionou empreender. Às vezes precisamos desse tipo de empurrãozinho da vida! E foi uma das melhores coisas que já me aconteceu"

Lia Nara Bau (@lia.nara.bau), empreendedora na L+ Marketing e Conteúdo, criada há quase seis anos, e mãe da Sara, de quase sete anos, e do Júlio, de três.


Pandemia que abriu caminhos: Muitas empresas estão, agora, percebendo a importância do digital para o seu negócio. Mas também percebi com maior clareza a necessidade de divulgar o meu próprio negócio. Passo os dias trabalhando a divulgação dos meus clientes, mas... casa de ferreiro, espeto de pau! Com a pandemia, me organizei para que o meu marketing fosse mais constante.


A nova rotina: É muita desafiadora! A Sara tem aulas online todos os dias. Além disso, o meu marido trabalha normalmente. Por isso, costumo trabalhar nos momentos em que ele pode ficar com as crianças, depois que elas dormem e, às vezes, deixo-os com minha mãe. Trabalhar com crianças pequenas é um pouquinho enlouquecedor..rsrsrs. Como trabalho com criação, sinto falta de períodos em que eu possa buscar mais inspirações, ler, me informar...


E a Lia entende bem de diferentes perfis: “A Sara é bem tranquila, organizada e observadora. O Júlio é mais agitado, curioso e sociável. O companheirismo entre eles é muito forte” <3

 
 
 

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